terça-feira, 1 de outubro de 2013

Lei de Murphy, art. 81: Nada é tão ruim que não possa piorar

E o 84 diz: No ciclismo, não importa para onde você vai; é sempre morro acima e contra o vento.

Em Jahu e Barra Bonita haviam me alertado que o acostamento no trecho entre São Manuel e o cruzamento com a Rodovia Castelo Branco (20 km antes de Avaré) era muito ruim.

MENTIRA: era muito além de catastrófico! Pelas fotos podem ter uma ideia: mato, buraco, pedregulho, pedas soltas, resto de asfalto, areião, tudo, menos acostamento. Minha velocidade não passou de 10-13 km/h. E subidas, que escalava empurrando a Áquila. Foram 40 km de tortura. Não podia soltar a bike nas descidas pelo perigo de cair. Não podia pedalar no asfalto porque o movimento era intenso, de caminhões na maioria. Não podia... não podia nada, além de xingar e apelar para os céus.
  
  

Aviso aos ciclistas que porventura tenham que fazer essa rota: procurem qualquer outra alternativa ou desistam. É muito cansativo, muito mesmo. Apesar de ter saido cedo, por volta de 8:30 h, só cheguei a Avaré, 63 km depois, às 18:30. Foram 8 horas de pedal - descontei as duas horas que parei para almoçar e descansar perto de Pratânia, cidade a 15 km de São Manuel. Depois, em Avaré, estudei as alternativas e descobri que, saindo de São Manuel, é melhor pegar a Rondon e ir para Botucatu, de lá pegar a Castello Branco e seguir então novamente pela SP255 até Avaré. São 30 km a mais, mas o tempo e o desgaste físico será bem menor, devido à qualidade do acostamento.

O lado bom é que em Avaré descansarei por uma semana, em casa de minha irmã. Refazer logística, aguardar umas encomendas via Sedex e beber bom vinho. Deixar Murphy pra lá...

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