sábado, 19 de outubro de 2013

Itapetininga: 18 cidades e contando

Cheguei a Itapetininga depois de uma viagem bem tranquila; a Rodovia Antônio Romano Schincariol tem um ótimo traçado e piso, foi um passeio. Mas sempre tem um porém: entrei pelo lado mais distante do hotel onde ficaria, o que me custou pedaladas a mais dentro da cidade, o que é desgastante demais enquanto se está com a bike carregada. Além do mais, passei batido pela Prefeitura Municipal, logo na entrada (como iria saber?) o que me fez voltar vários quilômetros para a visita oficial de meu roteiro. Resultado: cheguei já com o expediente se encerrando e não pude fazer o contato normal.

Gostei da cidade principalmente por um fator irresistível: baixo custo de vida. Quando fui almoçar fiquei surpreso com o valor: 4,25 o kilo e 2,15 a 100 grama de carnes (são cobrados separados). A rede de restaurantes Tempero Manero existe em diversas cidades da região, a conheci em Tatuí e me reencontraria com ela em Registro. Ótima opção de alimentação para os duros como eu.

Conforme fui entrando na cidade fui fotografando aqui e ali. Não tive oportunidade de fazer contato com a imprensa: bem que tentei, mas no sábado dia 12 de outubro, feriado, sem sucesso.

Itapetininga é bem maior do que eu imaginava, fiquei surpreso. Classifico de média a boa para a prática de ciclismo pela topografia; no entanto, não oferece ciclovias ou nada semelhante para o deslocamento seguro. Em compensação, assim como em Tatuí, os motoristas respeitam bastante o ciclista e pedestre: algumas ruas no centro são bem estreitas mesmo, só cabem um carro estacionado e um em movimento, sem chance de se ter os 1,5 metros de distância carro-bike. Mas por incrível que pareça, tive diversas experiências em que o motorista simplesmente ficava atrás de minha bike, esperando pacientemente até que pudesse me ultrapassar. Sem buzina, sem xingamento, sem cara-feia. Parabéns à cidade.



Igreja N. Sra. do Rosário, a mais antiga
Catedral

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